O acusado de cometer duplo assassinato em Mato Grosso, Lucas Soares Dias, foi preso na última segunda-feira (8), no estado de Goiás, por policiais militares e civis, após ter fugido de Rondonópolis (a 218 km de Cuiabá).
Ele foi indiciado por envolvimento no assasinato do ex-policial militar Genival Ferreira de Souza, 40 anos, e da filha dele, Giovanna Martins de Souza, de 16 anos, em fevereiro deste ano, em um estabelecimento comercial.
De acordo com o documento, Lucas passou por uma audiência de custódia e deverá ser recambiado ao município no prazo de 30 dias.
Lucas também tinha um mandado de prisão em aberto pelo envolvimento no homicídio de Marco Aurélio da Silva, ocorrido em outubro do ano passado.
Conforme a investigação da Delegacia de Homicídios de Rondonópolis, as vitimas Genival Ferreira de Souza e Giovanna Martins de Souza, pai e filha, foram surpreendidas no interior do estabelecimento comercial denominado “LM”, no bairro Conjunto São José 1.
Os dois criminosos chegaram em um veículo e efetuaram vários tiros nas vítimas.
Conforme a investigação conduzida pela DHPP, dias antes de sua morte, Genival foi ameaçado por criminosos para que encerrasse as atividades de jogo do bicho na região, uma vez que uma facção criminosa passaria a comandar todos os jogos de apostas no município.
Além de Lucas, o comparsa dele, Edresson Fabio Veira, também foi indiciado pelo crime, porém, ele ainda está foragido.
CONDENADO POR ROUBAR EMPRESA
Informações apuradas pelo HiperNotícias dão conta de que o ex-policial militar foi expulso da corporação por em 2016, por ter envolvimento em roubo de uma empresa, que era representante da Coca-Cola, em 2011.
Conforme as informações, à época do crime, Genival teve ajuda de outros dois policiais militares, sendo Ricardo Duarte Neves e Julierme Franklin Anacleto - este último acabou morrendo baleado durante um confronto dos policiais com o vigia do estabelecimento.
Genival teria participado do grupo criminoso, que tinha a intenção de roubar um cofre que estava no local. Pelo crime, Genival foi condenado a 13 anos e seis meses de prisão e foi excluído da corporação em 2016.
Comentários