Golpistas usam cadastro para vacinação como isca para clonar WhatsApp

Criminosos alegam que estão fazendo um falso cadastro de vacinação e pedem que o usuário envie o código de verificação-Falso cadastro

Golpistas usam cadastro para vacinação como isca para clonar WhatsApp
R7

Criminosos estão enviando mensagens para usuários do Whatsapp, se passando por funcionários do Ministério da Saúde que estariam fazendo um cadastro para vacinação contra a covid-19. O alerta foi dado esta semana por empresas de cibersegurança.

A técnica, parecida com a de outros golpes, usa a boa-fé da vitima para driblar até mesmo a dupla autenticação do WhatsApp, recurso que tem a função de impedir que o usuário tenha sua conta roubada e seja vítima de golpes financeiros.

Após abordar a vítima, fingindo ser funcionários do ministério, os criminosos buscam convencer o usuário a fornecer o código de seis números que é enviado via SMS para "confirmar a realização da pesquisa".

Na realidade, os golpistas usam o recurso de pedir a senha da dupla autenticação do usuário, acessando o Whatsapp pelo computador. O código é enviado ao celular da vítima e eles pedem que ela passe os dígitos. Se ela não tiver a autenticação em dois estágios ativados, a conta já pode ser clonada neste momento.

Caso esteja ativada, eles encerram a suposta pesquisa e entram em contato novamente com a vítima, mas, desta vez, se passando pelo suporte do aplicativo de mensagens. Sob a justificativa de que uma atividade maliciosa foi identificada, o usuário é orientado a acessar seu e-mail e realizar o recadastro de dupla autenticação.

"O que mais nos surpreendeu é que tanto a mensagem quanto o link para recuperar a dupla autenticação são legítimos, ou seja, foram enviados pela dona do aplicativo", afirma o pesquisador sênior de segurança da Kaspersky, Fabio Assolini.

"Da mesma forma que podemos solicitar a recuperação de uma senha em uma loja online, podemos pedir a recuperação da dupla autenticação do app, caso a senha seja esquecida. O golpe se vale de engenharia social, forçando as vítimas a clicarem no link recebido", completa.

Assolini explica ainda que os fraudadores permanecem na linha enquanto a vítima acessa o e-mail e o link e ressalta que a página de destino, na realidade, realiza a desativação da autenticação em duas etapas. A ideia é permitir que a pessoa crie uma nova senha ao ativar a função novamente

Fonte(s): R7
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