Uma mulher, identificada como a possível inspiração para a personagem "Stalker Martha" na nova série da Netflix, "Bebê Rena", relatou estar em perigo após receber ameaças de morte de fãs da produção. Segundo o Daily Record, a mulher, cuja identidade não foi revelada, tem sido alvo de ataques nas redes sociais por apoiadores do criador da série, Richard Gadd.
Gadd, que também atua como roteirista, produtor e protagonista da série, baseou "Bebê Rena" em suas próprias experiências. A mulher criticou severamente o comportamento dos fãs: "Essas pessoas são malucas. É como um culto. Tive que bloquear pessoas determinadas a me perseguir," disse ela, expressando temores de que alguns desses "stalkers" possam ser violentos.
Além disso, a mulher condenou o impacto da série na percepção pública sobre stalking. "Mulheres que estão sendo genuinamente perseguidas ficarão horrorizadas. Há pessoas ameaçando machucar inúmeras mulheres de várias formas," afirmou, destacando a crescente misoginia na sociedade.
O escrutínio se intensificou após internautas especularem que Fiona Harvey, uma advogada escocesa conhecida por seu interesse em Gadd, poderia ser a "verdadeira Martha". Harvey, assim como a personagem Martha Scott em "Bebê Rena", é descrita em seus perfis sociais como advogada escocesa, e suas publicações têm semelhanças notáveis com o texto da série.
Em "Bebê Rena", Gadd interpreta Donny Dunn, um comediante que aspira a viver de sua arte enquanto trabalha como bartender. O enredo se desenrola quando Martha Scott, interpretada por Jessica Gunning, entra no bar e começa uma relação perturbadora com Dunn após ser oferecida uma xícara de chá.
A mulher em questão aconselhou que as pessoas "cuidem da própria vida" em vez de procurar culpados ou obsessivamente seguir a série, comparando o fenômeno ao interesse público gerado durante o julgamento de Johnny Depp.
Este caso destaca não apenas os perigos do fanatismo de fãs, mas também o impacto cultural de representações de comportamentos obsessivos na mídia.
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