Por causa da pandemia do novo Coronavírus, o Governo de Mato Grosso elaborou um novo calendário para pagamento dos documentos dos veículos junto ao Departamento Estadual de Trânsito (Detran). Proprietários de veículos com placas finais 1, 2, 3 e 4 podem pagar o Licenciamento Anual e o Imposto Sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) até o final de julho, mas, segundo o presidente do Conselho Regional dos Despachantes Documentalistas de Mato Grosso (CRDD-MT), Valdemir Alcântara, existe uma tabela de descontos progressivos que pode chegar a 5% se o pagamento for antecipado.
“O Governo dá opção de desconto para quem paga antecipadamente e não cobra multa de quem pagar até o final do mês. Também oferece a opção de parcelar o pagamento do IPVA, que costuma ter valor mais alto, em até seis vezes para os proprietários de veículos com placas de final 1, 2, 3 e 4. É importante observar que não existe desconto nem parcelamento para o pagamento do Licenciamento Anual, que é uma taxa de R$ 140, destinada à administração do Detran”, explicou Alcântara.
O desconto de 5% é concedido a quem pagar o IPVA até esta sexta-feira (9) em cota única. Quem pagar até o dia 20 de julho, também em cota única, recebe desconto de 3%. A partir daí, o proprietário do veículo tem até 30 de julho para pagar o IPVA sem multa, ainda com opção de parcelamento em seis vezes. Após este prazo, perde-se o direito ao parcelamento e começa a contar acréscimos de correção monetária, juros e multas.
“Outra coisa importante a se observar é que o pagamento antecipado, seja para o dia 9 ou dia 20, não obriga o pagamento conjunto do Licenciamento Anual, que pode ser feito até 30 de julho. Só que não pode ser esquecido, pois o CRLV-e, que é o Certificado de Licenciamento Anual Eletrônico só será emitido se o pagamento for efetuado. E é justamente este documento que precisa ser apresentado às autoridades policiais quando for parado em uma blitz”, completou o presidente do CRDD-MT.
A taxa do Licenciamento Anual do veículo pode ser emitida no site do Detran, mas exige conhecimento da plataforma, que recorrentemente apresenta instabilidade. “A nossa recomendação é que se sentir dificuldade para a emissão dos documentos, procure um despachante credenciado ao CRDD-MT para tirar as dúvidas”, finalizou Alcântara