Liliana Vilhalva, de 28 anos, suspeita de tortura contra seu sobrinho de 6 anos, entregou-se à Polícia Civil na manhã desta segunda-feira (1º) em Sinop, a 503 km de Cuiabá. A mulher era procurada pelo crime após testemunhas relatarem que o menino era submetido a torturas, incluindo ser colocado de joelhos por horas em pedras e grãos de milho e sofrer espancamentos frequentes.
O caso aconteceu em Planalto da Serra, a 254 km de Cuiabá, onde Liliana e seu marido criavam o sobrinho desde que ele tinha nove meses de idade. As investigações revelaram que ambos praticavam os atos de violência contra a criança. O marido de Liliana, cuja identidade não foi divulgada, foi preso em flagrante no final de junho.
As investigações começaram depois que o Conselho Tutelar recebeu uma denúncia de maus-tratos diários em uma fazenda do município. A criança foi encontrada com vários hematomas pelo corpo. Com base nos relatos das testemunhas, na declaração da vítima e no exame de corpo de delito, o delegado Eugênio Rudy Júnior solicitou a prisão preventiva do casal.
Entenda o Caso
A denúncia de maus-tratos contra a criança levou a Polícia Civil a iniciar uma investigação detalhada. Segundo a polícia, a vítima era submetida a torturas diárias, sendo forçada a ficar de joelhos sobre pedras e grãos de milho por longos períodos, além de ser espancada frequentemente. As evidências coletadas incluíram testemunhos, declarações da própria vítima e exames médicos que confirmaram os abusos.
Com a prisão em flagrante do marido de Liliana no final de junho, a polícia continuou as buscas por Liliana, que estava foragida até se entregar voluntariamente em Sinop. A entrega de Liliana à polícia marca um passo importante na busca por justiça para a vítima, que agora está sob a proteção das autoridades competentes.
O caso de tortura contra o menino de 6 anos chocou a comunidade local e levantou questões sobre a proteção e o bem-estar das crianças sob guarda de parentes. A prisão de Liliana e seu marido deve servir como um alerta sobre a importância de denunciar e investigar suspeitas de maus-tratos infantis, garantindo que os responsáveis sejam punidos e as vítimas, protegidas.
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