Suspeita de vender terrenos e financiar casas que não existiam para famílias de baixa renda é alvo de operação em MT

As autoridades também realizaram a suspensão das atividades econômicas da empresa envolvida

Suspeita de vender terrenos e financiar casas que não existiam para famílias de baixa renda é alvo de operação em MT

Na manhã desta quarta-feira (20), a Polícia Civil desencadeou a Operação Aprov Card, resultando no cumprimento de um mandado de busca e apreensão contra uma mulher de 58 anos, suspeita de liderar um esquema fraudulento de venda de terrenos e financiamento de construção de casas em Cuiabá e Várzea Grande, na região metropolitana da capital. Cerca de 60 pessoas e famílias de baixa renda foram vítimas do golpe, que prometia a aquisição de imóveis por meio de um projeto denominado “Projeto Moradia Independente”.

As autoridades também realizaram a suspensão das atividades econômicas da empresa envolvida e bloquearam bens e valores da suspeita até o limite de R$156.113,25. As investigações, iniciadas em 2021, apontam para a prática de crimes contra as relações de consumo e fraude em empréstimos, financiamentos de construções e vendas de imóveis parcelados.

O “Projeto Moradia Independente” oferecia financiamento próprio sem a necessidade de comprovação de renda, atraindo famílias carentes com a promessa de terrenos bem localizados e construção de casas com parcelas a serem pagas em até 360 meses, com poucos ou nenhum juro. Para dar credibilidade ao projeto, a investigada contratou serviços de arquitetura e engenharia, sem efetuar o pagamento, e divulgou os projetos em seu site. No entanto, não prosseguiu com a contratação de empresas de construção, e as famílias que aderiram ao projeto acabaram sem terrenos e sem casas.

Se condenada, a suspeita pode enfrentar uma pena de até 15 anos de prisão, além de multa. A Operação Aprov Card, nome que faz referência à empresa responsável pelo esquema fraudulento, visa não apenas desarticular a fraude, mas também encorajar as vítimas que ainda não registraram boletim de ocorrência a procurarem a delegacia para formalizar suas denúncias. A polícia continua a investigação para identificar mais vítimas e possíveis coautores do esquema.

 
 
 
Fonte(s): G1
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